Breve liderança de Larry Ellison foi impulsionada por resultados recordes da Oracle, mas oscilações no mercado de ações devolveram o primeiro lugar ao CEO da Tesla em questão de dias.
Por Jardel Cassimiro, para o Rádio Teotônio FM
A corrida pelo título de pessoa mais rica do planeta testemunhou uma reviravolta dramática nesta semana, com Elon Musk recuperando a primeira posição pouco tempo depois de ser superado por Larry Ellison, o cofundador da Oracle. A ascensão de Ellison, embora breve, foi meteórica, impulsionada por resultados trimestrais que animaram o mercado e levaram as ações de sua empresa a novas alturas.
A liderança de Ellison foi consolidada na quarta-feira (10), após a Oracle anunciar um crescimento robusto, com especial destaque para sua divisão de infraestrutura de nuvem. A companhia projeta uma expansão de 77% no setor durante o atual ano fiscal, o que representaria US$ 18 bilhões em vendas. A notícia provocou uma alta de mais de 40% nas ações da Oracle, elevando a fortuna do empresário de 81 anos para aproximadamente US$ 400 bilhões (R$ 2,16 trilhões), sustentada por sua participação de 41% na gigante de tecnologia.
Contudo, a permanência no topo da lista dos bilionários provou ser tão volátil quanto as bolsas de valores que a definem. A liderança de Ellison durou pouco. Um aumento discreto de apenas 0,2% nas ações da Tesla foi suficiente para reajustar o placar, elevando o patrimônio de Musk e o reconduzindo ao posto que tem dominado nos últimos anos.
Segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, o ranking atualizado coloca Elon Musk na liderança, com um patrimônio líquido total de US$ 399 bilhões (R$ 2,15 trilhões). Larry Ellison figura em segundo lugar, com US$ 363 bilhões (R$ 1,96 trilhão).
Apesar de perder o primeiro lugar, Ellison se destaca como o bilionário que mais acumulou riqueza em 2025 até o momento. Seu patrimônio cresceu impressionantes US$ 171 bilhões (R$ 923,4 bilhões) este ano, um valor que supera em mais do que o dobro o ganho de Mark Zuckerberg, cujo capital aumentou em US$ 56,5 bilhões (R$ 305,1 bilhões) no mesmo período.